Criança tem direito de ser criança. No parque, no prédio, na praia, no cinema, no restaurante. 

Criança não sabe ser adulto porque não é adulto. Criança não sabe ficar quieta em museu, em shopping, em cinema, em restaurante. Criança quer experimentar as novidades. 

Tem criança que, de tanto frequentar, já aprendeu algumas coisas sobre esse “se comportar bem”. Mas outras, não. 

O que fazer com aquela criança que está no restaurante e não para quieta? E aquela que chora no avião? E a outra no cinema que não para de correr? 

Bem, antes de mais nada, devemos pensar se estamos preparados para encarar essas situações. Porque de nada vai adiantar ficarmos nervosos, gritarmos, ameaçarmos as crianças. 

O comportamento será interrompido, mas a criança não vai incorporar a importância de “se comportar bem” no lugar. 

Prepare sua criança para o lugar que quer levá-la. Diga que pode ser que seja difícil, mas que ela precisará entender que não cabe fazer o que bem entende. Diga que se preocupa com a relação que podem estabelecer: você não quer brigar, não quer ficar nervoso.

Estabeleça combinados. 

Estabeleça um voto de confiança. Quando chegar em casa, retome e diga que faria novamente. 

Sim, lembre-se de que, na maioria das vezes, não é nem a ação da criança que nos incomoda, mas o que as outras pessoas vão pensar. Aí, já não dá para controlar… 

Faça pela criança, faça pela relação entre vocês. 

A educação de seu filho, de sua filha agradece.

Marcelo Cunha Bueno